Escolher bem o produto faz toda a diferença
A base de um negócio de revenda bem-sucedido está na confiança que você tem no produto que oferece.
Quando o ERP atende de verdade às necessidades das empresas, o processo de venda flui com mais naturalidade, o cliente permanece por mais tempo e a sua reputação como parceiro cresce junto com seus resultados.
Não adianta revender um sistema que parece promissor no papel, mas falha na prática. Analise o que o software entrega de fato no dia a dia: ele resolve problemas reais? É fácil de usar? A empresa que desenvolve o sistema atualiza com frequência? Essas respostas são mais importantes do que qualquer material de marketing.
Ao escolher um ERP sólido e bem estruturado, você diminui o retrabalho, reduz cancelamentos e constrói uma operação de longo prazo com receita previsível.
Leia também: “Empreendedorismo digital: como iniciar um negócio revendendo sistemas de gestão”
Analise o suporte e o treinamento para o parceiro
Ter um bom produto não basta se você não tiver suporte para vender e atender seus clientes com confiança. O que separa um revendedor iniciante de um revendedor profissional é o nível de preparo, e isso vem do suporte e dos treinamentos oferecidos pelo fornecedor do ERP.
Verifique se a empresa oferece um time de atendimento dedicado ao parceiro, se os canais de comunicação são acessíveis e se os materiais de apoio são claros e atualizados. Treinamentos não devem ser genéricos.
Eles precisam te ajudar a entender o sistema a fundo, responder dúvidas comuns de clientes e aprender técnicas de vendas específicas para o mercado de software de gestão.
Bons treinamentos e suporte ativo te economizam tempo, evitam erros e aumentam suas chances de fechar negócios com mais agilidade e segurança.
Entenda o modelo de comissão e recorrência
Antes de escolher um software ERP para revender, é essencial entender como funciona o modelo de remuneração. Programas de parceria sérios oferecem comissões recorrentes, o que significa que você continua ganhando enquanto o cliente mantiver o sistema ativo.
Isso transforma cada venda em uma fonte de renda mensal contínua. Ao invés de depender sempre de novas vendas, você constrói um negócio com receita previsível e potencial de escala.
Mas fique atento aos detalhes: qual é o percentual da comissão? Ele varia por plano? Existem bônus por volume ou metas? Há tempo mínimo de fidelidade exigido do cliente?
Um bom sistema de comissão te motiva a vender mais, fidelizar melhor e transformar sua operação em uma fonte de lucro duradoura.
Saiba mais em: “Como funciona um programa de revenda de software: do cadastro à comissão”
Avalie a facilidade de uso para o cliente final
Você pode ter o melhor sistema em termos de tecnologia, mas se ele for complicado demais para o cliente entender e usar, as chances de retenção caem. Empresas, principalmente as de pequeno e médio porte, buscam soluções que simplifiquem a rotina, não que exijam horas de treinamento técnico.
Ao avaliar um ERP para revenda, coloque-se no lugar do usuário final. O sistema é intuitivo? Os menus são organizados? É fácil emitir uma nota fiscal, controlar estoque ou gerar relatórios? Quanto mais simples for a experiência de uso, maior será a satisfação, e mais fácil será vender, reter e receber comissões por muito tempo.
Um ERP amigável também reduz sua demanda por suporte e retrabalho. E isso, no fim das contas, é um ganho direto para o seu bolso.
Veja se o ERP tem demanda no seu nicho ou região
Nem todo sistema serve para qualquer tipo de cliente. Antes de fechar com um fornecedor, avalie se o ERP realmente atende aos tipos de negócio mais comuns na sua região ou dentro do nicho que você pretende explorar.
Por exemplo, se você tem mais contato com empresas de varejo, serviços ou contabilidade, é importante que o sistema tenha funcionalidades específicas para essas áreas, como controle de caixa, emissão simplificada de nota fiscal, gestão de contratos ou relatórios gerenciais acessíveis.
Além disso, estudar o perfil das empresas locais pode revelar oportunidades pouco exploradas. Um ERP que se adapta à realidade da sua base de contatos vai facilitar muito a argumentação na hora da venda e aumentar suas chances de conversão.
Verifique integrações e funcionalidades que geram valor
Hoje, empresas não procuram apenas um sistema que funcione, elas querem uma solução que se conecte bem com o que já usam.
Um ERP que oferece integrações com plataformas de e-commerce, sistemas de pagamento, contabilidade online e emissão de notas fiscais tem muito mais apelo comercial.
Além disso, funcionalidades como controle de estoque, fluxo de caixa, cadastro inteligente de clientes e relatórios automatizados são percebidos como valor real.
Quanto mais recursos úteis o sistema entrega, maior será a chance de ele se encaixar nas rotinas das empresas e permanecer como parte essencial da operação delas.
Saiba o histórico da empresa desenvolvedora e a confiança no suporte
Antes de representar um software, é importante saber quem está por trás dele. Pesquisar o histórico da empresa desenvolvedora ajuda a entender se você está se associando a um fornecedor confiável e preparado para te acompanhar a longo prazo.
Avalie o tempo de mercado, a reputação da marca, o volume de clientes atendidos e, principalmente, como essa empresa responde quando o cliente precisa.
Suporte técnico lento, instabilidade no sistema e falta de atualização constante são sinais de alerta que podem comprometer sua imagem como revendedor.
Possibilidade de marca própria (white label)
Trabalhar com um ERP em modelo white label significa oferecer uma plataforma já desenvolvida e testada, mas com sua identidade visual, sua comunicação e seu posicionamento comercial.
Isso permite maior liberdade para precificar, personalizar o atendimento e criar diferenciais frente à concorrência.
É uma escolha estratégica para quem já tem um público fidelizado, atua como consultor ou deseja agregar uma solução tecnológica ao seu portfólio sem depender da marca de terceiros.
No entanto, junto com a autonomia vem a responsabilidade. Para quem opta pelo white label, é fundamental garantir uma boa experiência ao cliente, desde a apresentação da ferramenta até o suporte no dia a dia.
Leia também: “ERP White Label: 6 benefícios de vender um sistema de gestão pronto com a sua marca”
O que pesa mais: preço ou usabilidade?
No início, é comum pensar que o preço é o principal fator de decisão para o cliente. Mas, na prática, o que mais influencia a permanência e a satisfação com o ERP é a usabilidade.
Um sistema barato que gera retrabalho, dificulta o uso ou exige suporte constante acaba custando mais, para o cliente e para você, que precisa intervir.
Por outro lado, quando o sistema é intuitivo, bem organizado e resolve o que promete, ele se paga com facilidade.
O cliente valoriza o que é simples de operar, melhora a rotina e entrega controle real do negócio. Isso gera retenção, indicações e, para você, comissões estáveis.
Preço importa, mas sozinho não garante venda e muito menos fidelização. Quando tiver que escolher entre um ERP mais barato e outro mais eficiente, pense no custo-benefício a longo prazo para você e para quem vai usar o sistema todos os dias.
Como fazer testes antes de escolher
Antes de firmar parceria com qualquer fornecedor de ERP, testar o sistema, na prática, é essencial. Isso evita surpresas depois e garante que você está oferecendo algo que realmente conhece e confia.
Solicite acesso a uma conta de demonstração ou versão de testes. Explore as funcionalidades principais, simule o uso em diferentes cenários e avalie o desempenho da plataforma.
Preste atenção na navegação, nos tempos de resposta, na clareza dos menus e nos recursos que mais fazem sentido para o seu público.
Também é uma boa ideia observar como funciona o suporte durante o período de teste. A velocidade nas respostas e a qualidade do atendimento dizem muito sobre a experiência que seus futuros clientes terão.
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